quarta-feira, 5 de junho de 2013

Algumas de minhas experiências com a palavra escrita

 
  Quando pequena lia muitos gibis, pois além de permitirem uma leitura rápida, eram ótimos entretenimento. Me recordo que aguardava ansiosa pelo final de semana, que após as missas, me dirigia a banca de jornal para comprar novos exemplares, já que o preço sempre foi bastante acessível. Gostava tanto que os guardei com carinho e pude mostrá-los ao meu filho que também criou esta paixão. Sempre que ele se depara com um novo exemplar exposto próximo aos caixas dos supermercados, insiste para comprá-lo. Até chegar em casa, meu garoto já efetuou a leitura e quando vai guardá-lo junto aos demais, acaba pegando outro para ler novamente. 
      Sempre fui bastante tímida, nunca gostei de me expor e lembro que ficava muito nervosa quando os professores solicitavam leitura oral. O pior, era a leitura das minhas próprias produções escritas na frente de todos os alunos da classe. Aquilo para mim era horrível e pavoroso. Suava frio e rezava para não ser escolhida. Porém, declaro que isto me propiciou muitas e muitas revisões textuais, permitindo melhorar cada vez mais as minhas produções.
      Durante o Ensino Fundamental, li vários livros paradidáticos exclusivamente para realizar provas bimestrais. Confesso que fiz inúmeras leituras prazerosas das coleções indicadas. E desde então, adquiri imenso gosto pela leitura.
      Anos depois, como ia ao trabalho de ônibus, aproveitava o percurso para ler diversos livros e muitos deles indicados por colegas de trabalho. Sinto saudades desta época, pois, depois que me casei e tive filhos, a falta de tempo prejudicou este hábito pela leitura.

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